Em mais um sonho acordado,
visitei minha mãe no passado.
Aquela adolescente
que foi de tímida
a extrovertida,
mas, em cada faceta vivida,
preservando a sua beleza.
Beleza de atriz de cinema,
cuja apreciação vale a pena,
em cada detalhe.
Seus olhos, de um azul profundo,
da cor do mar,
o contorno das praias idílicas,
onde ela
e suas memórias de infância
mais gostam de estar.
Aquele seu sorriso sempre familiar,
o primeiro com que tive contado,
quando ainda era um bebê em seus braços.
Assim que a vi na rua, simplesmente falei
o que sempre quis falar desde o começo:
que era seu filho e que vim do futuro.
Que a amava, mais do que tudo!
Antes que me achasse maluco,
contei-lhe tudo o que sabia sobre ela.
Detectei, de imediato, a perplexidade em seu olhar.
Acreditando em mim ou não, uma hora a verdade lhe chegaria
e o nosso amor transbordaria.
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