Imagino um lugar:
um distrito,
uma comunidade diminuta
em que todos os vizinhos se conhecem,
se apoiam, se ajudam,
faça céu aberto, faça neve, faça chuva.
Vejo um clubinho de meninos,
instalado numa casa sobre a maior das árvores,
erguida num terreno baldio.
Onde as meninas, vetadas a entrar,
porém instigadas a participar,
os desafiaram
e ganharam,
ocupando a presidência do clube
e, mais tarde, a administração de toda a comunidade,
tal como suas mães outrora,
cuja fé no feminino
trilhou igualmente
o seu destino.
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