Vocês reclamavam que eu não sabia jogar.
Agiam como se eu estivesse ali como voluntário,
como se não fosse, por si só, obrigado.
Naquele dia, o nosso time perdeu
e vocês, mais uma vez, me culparam,
no que me pareceu
uma frustrada tentativa de variar.
Como se meu lugar
fosse lá
e não o mais distante possível,
a depender da minha boa vontade.
Culparam o prisioneiro,
e não o carcereiro,
que me arrastou acorrentado
para os confins deste mundo.
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