Você fala que é mais frágil do que eu,
que preciso pegar leve,
tratá-la como eterna café com leite.
Reivindica um certo cavalheirismo,
pressupondo que, se não fosse por isso,
eu sempre sairia na frente.
Como se as pessoas fascinantes,
com quem fazemos questão de ficar perto
fossem assim.
Qual o limite
entre a paixão
e a fascinação,
senão a óbvia constatação
de que estar apaixonado
é também estar fascinado?
Gata, a escolhi por estar fascinado.
Ficaria, na verdade, admirado,
se, ao contrário,
em todas as jogadas,
você, e não eu,
que saísse derrotada.
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